terça-feira, 27 de julho de 2010

Vaqueiro Pelado




O site do jornal New York Post informou que o "Naked Cowboy" ("vaqueiro pelado") de Nova York, famoso por tocar violão de cueca em plena Times Square, cumpriu a sua ameaça e processou um de seus concorrentes, a "Naked Cowgirl", exigindo que ela deixe de copiar a sua imagem.O famoso vaqueiro Robert Burc que ganha a vida cantando com chapéu de vaqueiro, botas campesinas e cueca nesse movimentadíssimo local em Nova York, apresentou um processo em um tribunal nova-iorquino contra Sandra Kane, acusada por ele de violar seus direitos de imagem e lucrar com isso.
Burck pede para que Kane deixe de posar como uma vaqueira de biquíni no mesmo ponto e a acusa de se aproveitar de seu nome e imagem para ganhar dinheiro, já que, inclusive, colou adesivos do vaqueiro no violão para atrair turistas e promover falsamente um disco de duetos com ele, que jamais foi gravado."Não se trata de dinheiro, mas de preservar a identidade de sua marca", declarou o advogado do "Naked Cowboy", Joey Jackson, ao jornal.Para Jackson, ele deu "sangue, suor e lágrimas durante 13 anos para criar uma marca que é agora é adulterada e poluída por Kane". No fim de junho, Burck enviou uma carta para Kane falando que tinha a intenção de denunciá-la se ela não parasse de copiá-lo. Depois, propôs que ela mudasse de profissão ou assinasse um acordo de franquia em que ela se submeteria à marca "Naked Cowboy", o que ela se negou veementemente a fazer.Burck tem sua marca registrada e estabeleceu um sistema de franquias onde os interessados em se transformar em novos "vaqueiros pelados" devem pagar US$ 5 mil por ano ou US$ 500 por mês.O "Naked Cowboy" já apresentou processos antes, quando entrou na justiça contra a fabricante de chocolates "Mars" ao considerar que um dos personagens promocionais de seu produto, os chocolates "M&M's", era inspirado nele.O vaqueiro pediu, na época, US$ 6 milhões por considerar que a companhia não respeitou sua marca registrada, o mesmo pelo qual agora acusa Kane, e conseguiu que a empresa retirasse o material promocional que tinha em sua loja na Times Square.

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